CNA+ quer ir além do inglês e aposta em escola de robótica e franquia digita

O grupo CNA+ tem uma meta ambiciosa: quer passar de 735 escolas de idiomas para 800 até o final de 2024, e dobrar sua quantidade de escolas de informática e robótica, de 90 para 180.

Para alavancar a expansão, a empresa abriu mão de ter apenas escolas físicas e criou um modelo de “franquia digital”, em que as aulas acontecem em transmissão online ao vivo. O objetivo é formar alunos em cidades com menos de 50 mil habitantes e com menor custo para o franqueador, que terá de investir cerca de R$ 5 mil.

“O novo formato deve acrescentar à rede cerca de 6 mil alunos, mas o potencial de maturidade das operações é bem superior a este”, afirma Eduardo Murin, diretor de expansão e parcerias estratégicas do CNA+.

Grupo CNA+

Em outubro de 2023, a CNA adquiriu a rede de escolas de robótica e programação Ctrl+Play, também como forma de alavancar seu crescimento. Desde então, passou a se identificar como grupo CNA+.

Com apenas 12 unidades no momento de aquisição, a Ctrl+Play chegou a julho de 2024 com 90 unidades, todas físicas. Para que a meta do grupo seja alcançada, este número precisa dobrar até o final do ano.

“Nosso plano de expansão começou logo após a compra e, em janeiro deste ano, inauguramos 60 escolas de tecnologia e inovação”, afirma Murin.

A empresa não abre números sobre seu faturamento passado e a meta para este ano.

Setor de idiomas

A CNA é hoje a segunda maior rede de escolas de idiomas do país, segundo números da Associação Brasileira de Franchising.

A empresa destaca-se ainda por ter apresentado crescimento em número de unidades desde 2017, enquanto suas competidoras Wizard (atual campeã em unidades) e CCAA (terceira colocada) encolheram.

O crescimento da empresa é porém lento em comparação a sua meta ambiciosa. Desde 2017, quando havia 579 unidades, o crescimento foi de em torno de 150 novas escolas.

Atualmente, a rede conta com 50 das chamadas “franquias digitais”. Apenas uma unidade em toda a malha não é franquia: a matriz, no bairro Vila Mariana, capital de São Paulo.

Fonte: IstoéDinheiro