Alerta será dado por diretor da polícia federal americana durante audiência no Congresso nesta quinta-feira (11)
O FBI está preocupado com a possibilidade de um ataque nos Estados Unidos semelhante ao que matou dezenas de pessoas em uma sala de concertos russa no mês passado. O diretor da polícia federal americana planeja detalhar essa preocupação a um painel da Câmara dos Representantes nesta quinta-feira (11).
“Olhando para trás sobre minha carreira na aplicação da lei, eu seria pressionado duramente para pensar em uma época onde tantas ameaças à nossa segurança pública e nacional foram tão elevadas de uma só vez,” Christopher Wray deve dizer isso aos legisladores durante uma audiência de orçamento. “Mas esse é o caso quando me sento aqui hoje.”
O ataque de 22 de março a uma sala de concertos no subúrbio de Moscou matou pelo menos 144 pessoas, o mais mortal na Rússia em 20 anos. Um ramo do grupo militante do Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade, mas o presidente russo, Vladimir Putin, sem citar evidências, procurou culpar a Ucrânia.
Autoridades dos EUA estão preocupadas com a possibilidade de um ataque realizado por um indivíduo ou pequeno grupo inspirado pela guerra entre Israel e o Hamas em Gaza. Mas o FBI está cada vez mais preocupado com um ataque mais coordenado após o massacre na Rússia, Wray dirá durante o testemunho.
É uma “preocupação crescente” o potencial para um ataque coordenado aqui, semelhante ao ataque do ISIS-K que vimos na Rússia há algumas semanas”, ele dirá.
Wray também planeja pressionar os legisladores a renovar um programa de vigilância dos EUA definido para expirar este mês, chamando-o de uma ferramenta indispensável contra os adversários dos EUA. Uma revisão modesta desse programa foi bloqueada na Câmara na quarta-feira (10) em meio a preocupações de membros de ambos os partidos de que não foi longe o suficiente para restringir os poderes de vigilância do governo.
“É fundamental para proteger nossa nação, e estamos em um momento crítico”, Wray planeja dizer aos legisladores.
Fonte: CNN
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