Economia
Terça-feira, 5 de novembro de 2024

Vamos apostar que Brasil vai crescer acima de 2% em 2024, diz Tebet

Para justificar otimismo, Tebet citou investimentos do PAC e o que chamou de “credibilidade” do mercado sobre a condução da economia

A Ministra do Planejamento, Simone Tebet, expressou sua confiança de que a economia brasileira registrará um crescimento superior a 2% em 2024, desafiando as projeções menos otimistas do mercado. O boletim Focus, divulgado pelo Banco Central na segunda-feira, apontou uma estimativa de crescimento do PIB de 1,59% para o ano em questão.

Durante uma entrevista no programa A Voz do Brasil, da EBC, a ministra destacou que, embora algumas previsões indiquem um crescimento de 1,5%, ela está otimista de que o Brasil alcançará um desempenho acima de 2%. Tebet lembrou que no início de 2023 as projeções econômicas eram mais conservadoras, mas ao longo do ano foram revisadas positivamente. A sua previsão para 2024 alinha-se com a estimativa do governo federal, elaborada pelo Ministério da Fazenda, que antecipa um crescimento de 2,2% no PIB.

Para respaldar seu otimismo, a ministra citou os investimentos do PAC e a “credibilidade” conquistada pelo governo junto ao mercado, resultado do trabalho da equipe da Fazenda e do Planejamento ao longo do último ano. Segundo Tebet, a equipe econômica soube comunicar efetivamente com o Congresso, agindo com transparência. Ela enfatizou que as aprovações, no ano anterior, da reforma tributária e da nova regra fiscal do Executivo tiveram um “impacto imediato e direto” na construção da credibilidade, assegurando que o governo não irá gastar de maneira irresponsável.

A ministra ressaltou a importância da “palavra mágica” – credibilidade – transmitindo à iniciativa privada a seriedade do governo, o compromisso com o social sem negligenciar as finanças públicas. Ela afirmou que o governo não pretende gastar sem razão, destacando a responsabilidade fiscal, e apontou para os resultados positivos, como a queda da inflação, juros controlados, câmbio estável, alimentos mais acessíveis e um aumento significativo no emprego ao final do ano.

Fonte: Estadão Conteúdo