Negócios
Sexta-feira, 26 de julho de 2024

Desenvolvimento de conexões e vínculos emocionais com os clientes

Quando se fala em departamento comercial não é apenas fechar um negócio ou não se trata apenas de fidelização de uma venda ou pós venda, mais principal para que se tenha uma permanência é preciso criar vinculo, conexão emocional e para isso precisamos criar relacionamento pois nós estamos lidando com pessoas nos trabalhos e tratativas e isso só conseguimos quando um profissional do comercial consegue ter essa visão e inteligência para criar esses laços que é como um relacionamento pessoal, amoroso, amigável.

Uma das estratégias mais forte é a conexão emocional porque através dela o seu parceiro se sentira íntimo e conectado a você para te trazer as insatisfações e melhorias que ele precisa, com isso ele acaba não se sentindo como um produto, mas sim como uma pessoa, então mesmo que em algum momento ele se desvincule do local onde está, ele sempre lembrará de você. Pois o que faz uma pessoa ser comercialmente forte, é entender que ela está trabalhando com humanos, envolve um laço psicológico, entender sobre as pessoas. Enquanto ela tiver só em tratativas para fechar um negócio, visando somente valores, ela estará fraca em seus relacionamentos e claramente ela não vai terá uma continuidade dos negócios para uma parceria permanente.

Quando você cria um relacionamento com cliente, parceria, automaticamente você tem um defensor, porque quando ele ouvir quaisquer críticas, ou apontamentos de terceiros, será o primeiro a se colocar à disposição para te defender. Quando não se tem esse vínculo, não tem motivo do seu cliente sair em sua defesa, pois ele não tem um relacionamento com seu fornecedor para poder opinar e não te trocar, isso faz com que abra portas para mais cotações ou mais concorrentes para uma troca, pois a sua parceria precisa uma conexão emocional, que é uma experiência de aprofundamento psicológico e psíquico porque isso é psíquico quando falamos de pessoas para pessoas. Uma vez que lidamos com o público, precisamos entender que em alguns momentos precisamos retirar o profissional de cena e ser mais natural, pois as pessoas são empáticas e sentem a naturalidade. Quanto mais transparência com seus parceiros e sendo real, mais fácil de alcançar a parceria de uma forma saudável, fiel e humana.  

Uma das pesquisas feitas por especialistas da “Opnion Box” feita por especialistas mostrou que 69% dos brasileiros estão dispostos a pagar valores maiores por um produto ou serviço se a empresa oferecer uma boa experiência ou relacionamento, e que tende a voltar a fazer um negócio com essas marcas mesmo sabendo que o custo é maior.  Ou seja, a conexão que a gente cria realmente é mais importante, porque a gente sabe que é o que te faz permanecer é o que te faz ficar, você está conectado e esse esforço ele, porque é o que te mantém conectado com o cliente.

Esse esforço ele deve ser não só com um trabalho muito bem executado, mas também com esse vínculo emocional, assim aumenta o número de cliente, parceria, vendas, fidelização e negociação. Pois automaticamente quando seu cliente está mais satisfeito e fiel, seu lucro é maior devido o reconhecimento do seu trabalho, indo além da visão apenas do produto em si.

A “Opnion Box” criou o CEV (Customer Emotion Value) que é o índice onde mede esse vínculo a partir de uma pesquisa que relaciona os pares dos sentimentos. Ou seja, se o cliente está triste ou feliz, se ele sente seguro, animado, desanimado, afastado, um bom profissional da área comercial ela precisa ter como dom natural essa percepção, quanto mais positivo for o sentimento do seu cliente, maior a chance de criar essa conexão emocional

Os tópicos principais é empatia, humanizar os trabalhos, ter valores e propósitos claros com transparência, sua identidade de uma forma clara e objetiva e a comunicação, criar vínculo toda relação humana passa por ela, a comunicação é capaz de aproximar os clientes, fortalecendo vínculos, principalmente nas redes sociais, então hoje precisamos ter isso pelo celular, WhatsApp, almoço presencial.

Autora: Muriel Pace