Veja as ações mais recomendadas por bancos e corretoras para o mês de fevereiro

O Ibovespa avançou 3,6% em janeiro, aos 113.430,54 pontos, desempenho positivo apoiado principalmente pelo fluxo de capital externo, em meio a um cenário ainda assimétrico na Europa e nos EUA e com a recuperação da China, segundo analistas de mercado.

É neste cenário de reabertura da economia chinesa que a Vale (VALE3) continua sendo uma das principais apostas da carteira recomendada da CNN em fevereiro, assim como em janeiro. A ação da mineradora lidera as indicações dos bancos e corretoras em fevereiro, dividindo o posto com o papel do Itaú (ITUB4).

Entre as novidades da carteira de fevereiro está a volta da Petrobras (PETR4), que retorna após parte dos receios do mercado sobre ingerência política terem ficado para trás. Localiza e Banco do Brasil também entram na carteira, enquanto Weg, Equatorial e BB Seguridade deixram o portfólio.

A composição da carteira contou com as indicações de XP, BTG Pactual, Santander, Banco do Brasil, Warren, Órama, Terra, ModalMais, Ativa, Guide e CM Capital.

Destaques do mês

Veja o que os analistas comentaram sobre os papéis mais indicados para fevereiro:

Vale

Ticker: VALE3

Comentário: Terra Investimentos

O minério de ferro na China deve manter o cenário volátil, enquanto o governo do gigante asiático continua analisando políticas de estímulos que tendem a aumentar a demanda pelo produto. Ainda assim, há expectativa para retomada para níveis históricos da demanda do aço. O fator de risco continua associado às restrições do combate à Covid e sinais de interferência em Taiwan.

A empresa continua apresentando resultados operacionais fortes apesar das últimas revisões de produção. Outro fator de longo prazo é a guerra entre Rússia e Ucrânia, que deve gerar maior demanda por metais para reposição de armamento bélico. O minério de ferro é uma commodity que foi muito usada nas reconstruções de países afetados por guerras no passado.

Itaú

Ticker: ITUB4

Comentário: XP

Em janeiro, as ações do Itaú Unibanco caíram marginalmente, acumulando três meses consecutivos de queda. No mês, as ações apresentaram um retorno abaixo do Ibovespa e em linha com o IFNC (+2,4% e -0,2% no mesmo período, respectivamente). Atribuímos esta performance a maior preocupação dos investidores com os impactos nos balanços das instituições financeiras trazidos pela recuperação judicial (RJ) da Americanas.

Apesar da queda nos últimos meses, reiteramos que o Itaú segue com operação mais eficiente entre os grandes bancos brasileiros, o que o coloca em boa posição para navegar o cenário macroeconômico desafiador que está por vir. Ademais, enxergamos os seguintes diferenciais: vemos o Itaú com índice de cobertura bastante saudável (e acima da média histórica) enquanto mantém as taxas de inadimplência sob controle; possui uma boa exposição às linhas de crédito ao consumo, que possuem rápido crescimento; sólido histórico de M&As (fusões e aquisições) e parcerias; e valuation atrativo.

Fonte: CNN