Esportes
Sábado, 6 de julho de 2024

Palmeiras vence Botafogo com um a menos e abre dez pontos de vantagem na ponta

O Palmeiras fez o que se espera de um time que disputa o título. Mesmo fora de casa, impôs seu jogo e conseguiu vencer o Botafogo de virada por 3 a 1 no Engenhão. Nem mesmo a expulsão de Zé Rafael trouxe intranquilidade ao time.
O resultado deixa o Palmeiras com 63 pontos, dez à frente do segundo colocado, o Internacional, e faz com que até o mais desconfiado dos comece a vislumbrar a conquista do título como algo bastante palpável. Na próxima rodada, o time alviverde encara o Coritiba em casa.
Mesmo tendo saído atrás, o Palmeiras nunca foi pior em campo e ganhou a partida de maneira incontestável. O Botafogo, que ensaiou um bom começo, foi rapidamente envolvido e assistiu ao rival construir seu placar.
Com a derrota, o Botafogo estaciona no meio da tabela, com 37 pontos. Seu próximo compromisso será diante do Avaí, em Florianópolis (SC).
O Botafogo abriu o placar aos 20 minutos do primeiro tempo, com belo chute de Tiquinho de fora da área. O Palmeiras empatou pouco tempo depois, aos 26, com Scarpa cobrando pênalti. Aos 36, foi a vez de Mayke balançar a rede, após jogada de Piqueréz pela esquerda. Na segunda etapa, Dudu ampliou, aos 14, após cruzamento de Rony.
O Palmeiras fez um jogo seguro e com muita variedade ofensiva. Tendo saído atrás no placar mais uma vez, a equipe demonstrou frieza e muito controle, e não tardou a controlar o jogo e saltar à frente no placar. Mayke como ponta-direita foi uma aposta certeira de Abel. Dudu atuando por dentro, também fez bom jogo. Mesmo após a expulsão de Zé Rafael, o time soube administrar o jogo.
A escalação de Mayke como atacante funcionou. Aposta de Abel, que assim abriu mão de escalar um atacante pelo setor, o lateral-direito foi muito bem. Gol à parte, apareceu bem na troca de passes, encostou para tabelas e ainda ajudou a fechar os espaços.
Defensivamente, o Botafogo sentiu a falta de Cuesta e Marçal, que davam solidez no setor. Marçal ainda fez muita falta no ataque, já que Hugo, seu substituto, pouco avançava. Contudo, o principal problema foi no meio-campo, que deu espaço para o rival e não teve criatividade para criar as jogadas e municiar os atacantes.
O time alvinegro carioca só havia tomado mais de dois gols em casa na estreia (contra o Corinthians, 3 a 1). Fora de casa, só tomou mais de dois gols justamente para o Palmeiras, no primeiro turno: 4 a 0.

BOTAFOGO
Gatito Fernández; Saravia, Adryelson, Kanu e Hugo; Tchê Tchê (Del Piage), Eduardo e Gabriel Pires (Victor Sá); Jeffinho, Júnior Santos (Sauer) e Tiquinho. Técnico: Luis Castro

PALMEIRAS
Weverton; Marcos Rocha, Gómez, Luan e Piquerez (Vanderlan); Danilo, Zé Rafael e Scarpa (Atuesta); Mayke (Kuscevic), Rony (Navarro) e Dudu (Menino). Técnico: Abel Ferreira

Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (fFifa/GO)
Auxiliares: Raphael Pires (Fifa/GO) e Bruno Boschilia (Fifa/PR)
VAR: Wagner Reway (PB)
Cartões Amarelos: Tchê Tchê, Eduardo e Hugo (BOT); Gustavo Gómez, Abel Ferreira (TEC) e Zé Rafael (PAL)
Cartão Vermelho: Zé Rafael (PAL)
Gols: Tiquinho (BOT), aos 20′, Scarpa (PAL), aos 26′, e Mayke (PAL), aos 36’/1ºT; Dudu (PAL), aos 14’/2ºT.

Fonte: FolhaPress