Desvalorização da adquirente em bolsa atrai interessados em M&A
No burburinho que correu a Faria Lima nesta sexta-feira, o BTG Pactual estaria prestes a fechar a aquisição da adquirente Stone. Não é bem assim, mas tem um fundinho de verdade ao colocar os dois personagens na mesma história.
O banco está avaliando o negócio da adquirente, considerando que a reprecificação brutal da companhia de André Street no último ano pode ser uma oportunidade de M&A, disseram duas fontes. Mas a transação não está perto de fechar, garantiram.
Procurado, o BTG não comentou. A Stone não retorno até a publicação desta nota.
A adquirente é um entre outros ativos na mira do BTG, e uma evolução do negócio ainda é incerta.
Não é a primeira vez que a Stone entra no radar de uma instituição financeira. Em março do ano passado, a companhia chegou a negociar com a XP Investimentos, mas o negócio não prosperou. Em seguida estreitou relações com o Inter, e as duas companhias já tinham assinado um NDA – mas a derrocada dos dois papéis tornou a transação inviável.
A Stone perdeu de valor de mercado, afetada pelo cenário de tecnologia e pela suas próprias estratégias, com perdas no crédito.
Para o BTG, que ingressou recentemente no varejo bancário e que tem crescido no crédito a pequenas e médias empresas, a adquirente poderia complementar a oferta de serviços.
Fonte: Pipeline Valor