Economia
Terça-feira, 5 de novembro de 2024

A Vibbra! quer ser a Uber dos programadores

Startup conecta 3 mil profissionais de tecnologia a empresas de todos os portes para realização de projetos

Startup que conecta profissionais de tecnologia com o mercado corporativo, a Vibbra! quer ser a Uber da programação. Ao invés de criar um banco de talentos onde empresas vão buscar novos funcionários, a companhia estruturou uma plataforma de desenvolvedores autônomos, alocados por projetos e ganhando pela hora trabalhada, conforme a complexidade da demanda.

No modelo da startup, a alocação de equipes pode ser part-time ou full-time em duas semanas, por exemplo. Em meio à alta procura por mão de obra qualificada em tecnologia, num momento em que as empresas precisaram se digitalizar, a Vibbra! tem mais de 3 mil profissionais de nível pleno e sênior.

“Somos uma alternativa para o mercado acessar talentos de forma rápida. Enquanto a média de contratação no mercado supera meses, na Vibbra a companhia consegue fechar um projeto em menos de uma semana. É uma relação ganha-ganha para empresas, programadores e a plataforma”, diz Leandro Oliveira, cofundador e CEO da Vibbra.

A companhia surgiu como software house em 2016, mas pivotou dois anos depois para buscar um modelo mais escalável. No novo rumo, o faturamento da novata quadruplicou, chegando a R$ 1,3 milhão no ano passado e espera mais que dobrar este ano, atingindo R$ 3 milhões. A startup atende majoritariamente pequenas e médias empresas, mas já fisgou clientes graúdos como Bosch, Totvs.

Na fase final de tração, a companhia acaba de receber um aporte de R$ 340 mil do Scalexopen, um fundo privado de venture capital para estágios seed e pré-seed criado por João Alfredo Pimentel. O empresário, que fundou a empresa de computação em nuvem CorpFlex e a vendeu para Claranet, já tem uma experiência semelhante como investidor da Fix, app de contratação de serviços diversos para casa, que reúne autônomos como eletricistas e encanadores.

Fonte: Valor Pipeline/Manuela Tecchio