
Juliana Marins, de 24 anos, aguarda resgate desde o início da noite de sexta-feira (20)
O resgate da brasileira Juliana Marins no vulcão Rinjani, na Indonésia, tem enfrentado enormes dificuldades, que se tornaram o principal obstáculo para a sua localização e retirada segura.
Essas adversidades são de natureza climática, geográfica e logística, complicando as operações de resgate.
A região do vulcão Rinjani é de difícil acesso, caracterizada por muita neblina e sereno que deixam as pedras escorregadias, dificultando severamente o resgate. A neblina também fez com que Juliana escorregasse montanha abaixo.
A CNN teve acesso a um vídeo que mostra a situação climática na região do vulcão. A neblina torna a visão de amplitude bastante difícil.
As principais dificuldades para o resgate incluem:
- Terreno Íngreme e de difícil acesso: A região do vulcão Rinjani onde Juliana caiu é descrita como de difícil acesso. Ela escorregou e caiu a uma distância de cerca de 300 metros da trilha. O terreno é íngreme, o que impede o acesso das equipes.
- Condições climáticas adversas:
- Neblina intensa: A presença de muita neblina na região é uma das principais barreiras. A neblina torna a visão de amplitude bastante difícil, impedindo que as equipes de resgate vejam Juliana.
- Sereno e pedras escorregadias: Além da neblina, o sereno deixa as pedras mais lisas e escorregadias, aumentando o risco para as equipes e para a própria Juliana.
- Piora climática: As condições climáticas pioraram muito, levando à interrupção ou cancelamento das buscas. As buscas foram temporariamente suspensas devido ao mau tempo. Embora tenham sido retomadas com a melhora do clima no domingo, a instabilidade climática é um fator persistente na região.
- Limitações logísticas e de equipamento:
- Corda insuficiente: A irmã de Juliana, Mariana Marins, desmentiu informações de um suposto resgate inicial, afirmando que as equipes não conseguiram chegar até Juliana porque as cordas não tinham tamanho suficiente.
- Ausência de meios aéreos: A família de Juliana considera o envio de um helicóptero como a “última esperança” para o resgate, indicando que este recurso crucial não estava disponível prontamente ou não havia sido utilizado.
- Estado de Juliana e sua localização variável:
- Dificuldade de movimentação: Após a queda de 300 metros, Juliana não conseguia se levantar, movendo apenas os braços e olhando para cima.
- Deslocamento pós-queda: Embora tenha sido vista pela última vez em um vídeo na noite anterior, a família afirmou que ela não permanecia mais naquele local, o que dificulta o trabalho das equipes que se baseiam em informações anteriores. A neblina contribuiu para ela escorregar ainda mais montanha abaixo.
Fonte: CNN