Magazine Luiza dispara 18% em 2025: até onde vai a alta das ações da empresa?

Ações da Magazine Luiza testam resistência técnica; mercado observa próximos passos

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) apresentam uma forte recuperação no início de 2025, acumulando alta de 18,15% no ano e 2,95% apenas em fevereiro, negociadas a R$ 7,67.

Apesar do movimento positivo no curto prazo, o papel ainda encontra barreiras técnicas relevantes no médio prazo, exigindo confirmação para uma reversão mais consistente da tendência.

Para entender até onde o preço das ações de Magazine Luiza podem ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica da Magazine Luiza

No gráfico diário, MGLU3 mostra uma estrutura de recuperação bem definida, com topos e fundos ascendentes e médias móveis alinhadas para cima. O papel conseguiu superar resistências importantes ao longo de janeiro, impulsionado por fluxo comprador após tocar R$ 5,71, o que favoreceu um movimento de alta mais sólido.

No entanto, a ação registrou uma correção de 3,52% na última sessão, fechando a R$ 7,68. Esse movimento pode indicar um pullback técnico após a recente valorização. Se respeitar as médias móveis de curto prazo, o papel pode ganhar tração para retestar a resistência entre R$ 8,07 e R$ 8,78. Caso essa faixa seja rompida, os próximos alvos ficam em R$ 10,10 e, posteriormente, na média de 200 períodos em R$ 10,50 e na resistência de R$ 10,75.

Por outro lado, se houver pressão vendedora e o ativo perder a faixa de suporte entre R$ 7,39 e R$ 7,04, pode buscar níveis mais baixos, com suporte imediato em R$ 6,35/R$ 6,02 e um cenário mais extremo levando novamente a R$ 5,71.

O cenário para MGLU3 no curto prazo segue construtivo, mas a confirmação de uma mudança estrutural na tendência dependerá da superação de níveis técnicos decisivos no médio prazo.

Análise de médio prazo

Pelo gráfico semanal, MGLU3 segue dentro de um canal de baixa estruturado, caracterizado por topos e fundos descendentes. A recente recuperação ganhou força após tocar o suporte em R$ 5,71 no início do ano, com entrada de fluxo comprador que levou o preço para cima das médias de 9 e 21 períodos.

Atualmente, a ação testa a média de 21 períodos na região de R$ 8,02, que se torna um ponto importante de resistência. Para confirmar a continuidade da alta, será essencial superar essa barreira e, principalmente, romper a linha de tendência de baixa (LTB). Caso isso ocorra, o próximo objetivo está entre R$ 8,78 e R$ 10,10, com alvos mais longos em R$ 12,20 e R$ 14,00.

Por outro lado, se houver perda de força compradora, a ação pode recuar para a média de 9 períodos, em torno de R$ 7,28. Caso rompa essa faixa de suporte, a tendência baixista pode ser retomada, com novos alvos em R$ 6,36 e R$ 6,02. No pior cenário, os preços podem buscar novamente o fundo recente em R$ 5,71 e, se perdido, caminhar para R$ 5,10.

Fonte: InfoMoney