Economia
Quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Desemprego cai para 6,4% no país, segunda menor taxa da série histórica

taxa de desemprego no país caiu para 6,4% no 3° trimestre, segundo divulgou o IBGE nesta quinta-feira, 31. Essa foi a segunda menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua do IBGE, iniciada em 2012, superando apenas a taxa do trimestre encerrado em dezembro de 2013 (6,3%).

O desemprego recuou 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre de abril a junho de 2024 (6,9%) e caiu 1,3 ponto percentual frente ao mesmo trimestre móvel de 2023 (7,7%).

A taxa de 6,4% também foi a menor da série histórica para um terceiro trimestre.

O resultado veio melhor do que o esperado. A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 6,5% no período.

Evolução do desemprego no Brasil (Crédito:Divulgação/IBGE)

número de desempregados caiu para 7 milhões. Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. A população desocupada diminuiu 7,2% (menos 541 mil) no trimestre e 15,8% na comparação com o terceiro trimestre de 2023, ou menos 1,3 milhão de pessoas.

Já o número de ocupados subiu para 103 milhões, novo recorde histórico da PNAD Contínua. O contingente cresceu 1,2% no trimestre, ou mais 1,2 milhão de trabalhadores. Na comparação anual, a alta foi de 3,2%, o equivalente a mais 3,2 milhões de pessoas ocupadas.

Veja a composição da população ocupada

  • Empregados com carteira de trabalho: 39 milhões
  • Empregados sem carteira: 14,3 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,4 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
  • Empregadores: 4,3 milhões
  • Empregados no setor público: 12,8 milhões
  • Trabalhador auxiliar familiar: 1,3 milhão

Rendimento e massa salarial ficam estáveis

O rendimento médio real das pessoas ocupadas foi de R$ 3.227 no trimestre encerrado em agosto, sem mostrar variação estatisticamente significativa frente ao trimestre móvel anterior e com alta de 3,7% quando comparado ao mesmo trimestre móvel de 2023.

Já a soma das remunerações de todos os trabalhadores, que é a massa de rendimentos, chegou a R$ 327,7 bilhões, mantendo estabilidade no trimestre e subindo 7,2% na comparação anual.

Fonte: IstoéDinheiro