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Terça-feira, 23 de julho de 2024

Vida Veg projeta faturamento de R$ 300 milhões nos próximos três anos

A empresa brasileira de produtos à base vegetal, Vida Veg, está estabelecendo metas de crescimento ambiciosas para os próximos anos. Demonstrando um crescimento exponencial, a foodtech tem dobrado seu faturamento anualmente e tem como objetivo alcançar uma receita de R$ 100 milhões até o final de 2023. A previsão é ainda mais impressionante, com a expectativa de que esse valor salte para R$ 300 milhões anuais em um prazo de três anos.

Álvaro Gazolla, sócio fundador e diretor comercial da empresa, afirma: “A Vida Veg, fundada em 2015, tem constantemente dobrado seu faturamento desde o período pós-pandemia. Passamos de R$ 9 milhões em 2020, para R$ 20 milhões em 2021, e mais ainda, para R$ 42 milhões no último ano. Neste ano, estamos projetando alcançar aproximadamente R$ 100 milhões”.

De acordo com um estudo do Boston Consulting Group, as perspectivas para o mercado de alimentos à base vegetal são extremamente otimistas. Esse setor pode representar até 7,7% do mercado global de proteínas até 2030, com um valor estimado de mais de US$ 162 bilhões, de acordo com um relatório da Bloomberg Intelligence (BI). A previsão é que a receita global proveniente de carne vegetal, ovos e alternativas lácteas alcance US$ 290 bilhões até 2035.

Além de visar o mercado internacional, a Vida Veg tomou medidas para fortalecer sua presença local. A empresa expandiu sua unidade fabril em Lavras (MG), ampliando sua área construída de 960m² para 3000m². Essa expansão resultou em um aumento impressionante na capacidade produtiva, passando de 200 toneladas de alimentos por mês para 1000 toneladas por mês. Atualmente, a empresa está presente em mais de 6 mil pontos de venda em todo o país e oferece um portfólio com mais de 40 produtos. Ainda há planos de lançar sete novos produtos ao longo deste ano.

Álvaro Gazolla comenta: “Nosso crescimento é uma resposta à demanda crescente no mercado brasileiro. A pesquisa do Boston Group revela que cerca de 70% das pessoas que reduziram o consumo de alimentos de origem animal o fizeram por razões de saúde e restrições médicas, como alergias e intolerâncias. Por essa razão, estamos focados em inovação, expandindo nossa variedade de produtos para competir com produtos lácteos, como leites, queijos e manteiga”.

Fonte: Super Varejo