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Sábado, 2 de novembro de 2024

Grupo Boticário anuncia compra da Truss Professional e mira no mercado internacional

A conclusão da operação está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE)

Após anunciar a aquisição da Dr. Jones no início de outubro, o Grupo Boticário acaba de comunicar uma segunda compra. Foi a vez da Truss Professional, marca nacional de produtos capilares com forte presença nos salões de beleza no Brasil e no mundo.

O movimento é mais um passo na busca por acelerar a estratégia multicanal e multimarca da companhia. Nos últimos anos, o grupo comprou a Vult, em 2018, Beleza na Web, em 2019, as empresas de tecnologia Casa Magalhães e GAVB, em 2020, e a logitechcatarinense Equilibrium, no início deste ano, além da Dr. Jones. 

Em nota, Fernando Modé, CEO do Grupo Boticário, afirmou que a transação oferece uma oportunidade para acelerar a estratégia de crescimento no Brasil e no exterior – a Truss está presente em mais de 50 países.

“Com a operação, amplificamos nossa estratégia multicanal e multimarca, criando um portfólio de marcas relevantes e complementares, além de proporcionar uma jornada ainda mais completa para o consumidor”, afirma. O valor do negócio não foi revelado.

Como a Truss ganhou relevância no mercado

Criada em 2003, a Truss conquistou espaço entre os profissionais de beleza e fez movimentos para fomentar a educação no setor, como a criação de uma academia internacional para profissionalização de cabeleireiros.

Nos últimos anos também iniciou duas frentes de negócios, o Hair Spa by Truss, oferecendo experiências e tratamentos em salões licenciados, e a La Moda, marca com foco nos canais farmacêutico e alimentar.

“Além da sinergia entre os negócios, temos juntos a missão de valorizar ainda mais os profissionais da beleza no Brasil e no mundo por meio de uma estratégia de crescimento acelerado das marcas, inovações em produtos e excelência em educação”, afirma Manuella Bossa, fundadora da Truss.

A conclusão da operação está sujeita ao cumprimento de algumas condições precedentes usuais e à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

Fonte: Exame