Plataforma americana Sezzle é conhecida por liberar pagamento parcelado e sem juros para pessoas sem cartão ou com baixo limite
A plataforma americana de pagamento digital Sezzle acaba de chegar no Brasil de olho nas vendas de pequenas e médias empresas. A startup é conhecida por liberar pagamento parcelado e sem juros para pessoas sem cartão de crédito ou com baixo limite.
Fundada em 2016 por investidores americanos, a Sezzle se tornou uma das maiores plataformas de “buy now, pay later” (BNPL), que em português significa “compre agora, pague depois”.
“Nossa ideia é mostrar como o BNPL pode facilitar a vida do consumidor e do lojista, impactando diretamente na saúde financeira e no crescimento dos negócios, além de desmistificar sua associação com o tradicional crediário”, diz João Pedro Teles, CEO da Sezzle Brasil.
A Sezzle quer focar nas PMEs para que elas tenham mais uma opção de pagamento parcelado na hora do fechamento da compra.
“Os lojistas que aderirem a Sezzle terão acesso a uma proposta D+1 em que o cliente final paga em 4 parcelas, mas o varejista recebe o valor da compra já no dia seguinte, impactando diretamente no aumento do seu fluxo de caixa. Todo risco de fraude e inadimplência, além da gestão do recebimento de parcelas fica por conta da Sezzle”, destaca Teles.
Além disso, a Sezzle funciona como uma plataforma de aceleração de vendas, auxiliando pequenos varejistas em campanhas de marketing e promoções em datas comemorativas, além de conseguir armazenar dados do carrinho de clientes e ter programas de fidelidade.
Nos Estados Unidos, a empresa possui mais de 45 mil varejistas ativos e mais de 9 milhões de consumidores na base. “Nosso plano é empoderar o consumidor brasileiro e crescer de forma exponencial. Queremos trazer uma visão diferente e mostrar que o conceito do BNPL vai além da facilidade de compra”, diz Teles.
Plano no Brasil
A expectativa é de que a parceira com a Nuvemshop comece na primeira quinzena de julho. Assim, a Sezzle estará disponível para os 90 mil lojistas presentes na plataforma.
Para o primeiro ano de operação no Brasil, a expectativa é crescer de forma orgânica e ter uma base de até 300 lojistas, com 30 mil transições e cerca de 10 mil usuários. “A ideia é se firmar como uma plataforma confiável para usuários e varejistas”, afirmou.
Os investimentos estão previstos para os dois anos seguintes. “A expectativa é chegar no terceiro ano com R$500 milhões de volume geral de vendas”, conclui o CEO.
Fonte: Exame