O governador João Doria (PSDB) anunciou a ampliação do funcionamento do comércio em São Paulo a partir desta sexta (9). Os estabelecimentos poderão funcionar com até 60% da capacidade e até as 23h.
Também anunciou a autorização do retorno das aulas presenciais no ensino superior e técnico a partir de 2 de agosto. Anteriormente, as faculdade e universidades só podiam reabrir para até 35% dos alunos na fase amarela do Plano São Paulo.
Segundo Doria, o estado continua na fase de transição até 31 de julho, com toque de recolher das 23h às 5h.
Até então, nessa fase, comércio e serviços só podiam funcionar até as 21h e lotação máxima de 40%. Além disso, o toque de recolher valia a partir das 21h.
A partir desta sexta, bares, restaurantes, comércios e serviços poderão funcionar por mais duas horas e com até 60% da capacidade.
“Com a queda dos indicadores da pandemia no estado, vamos estender o funcionamento por mais duas horas. É uma excelente notícia para o comércio”, disse o governador”
A fase de transição vigora no estado desde 18 de abril e vem sendo prorrogada pela gestão Doria.
A taxa de ocupação nas UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) dedicadas ao tratamento de pacientes com Covid-19 segue diminuindo no estado de São Paulo, enquanto o índice de isolamento social permanece estável, segundo dados do governo paulista.
A lotação das UTIs está em 70% no estado. Na Grande São Paulo está em 64%.
Segundo a gestão tucana, desde março não havia redução consecutiva nos três índices da pandemia, número de casos, internações e de óbitos. A média diária de mortes pela Covid-19 caiu 10,6% na última semana.
Além das mudanças para o comércio, o governador também anunciou a ampliação do atendimento das instituições de ensino superior e técnico no estado. Elas poderão funcionar com até 60% da capacidade para atender os alunos de todos os cursos em atividades práticas e laboratoriais.
Até então, só podiam ofertar atividades presenciais os cursos da área da saúde.
Ainda nesta quarta, o governo Doria alterou o decreto que estabelecia o limite de atendimento de 35% dos alunos na educação básica. As insituições de ensino devem apenas respeitar a distância 1 metro entre as pessoas – antes era de 1,5 metro.
O jornal Folha de S.Paulo adiantou que o governo iria estabelecer medida para que cada instituição estabelecesse a sua capacidade, levando em conta seu espaço físico e o número de funcionários.
Fonte: FolhaPress/Isabel Palhares