Economia
Terça-feira, 2 de julho de 2024

“Caixa quer ser protagonista do governo federal”, diz presidente do banco após resultados do tri

Resultados do trimestre, divulgados na quinta-feira (11), mostraram lucro líquido de R$ 1,9 bilhão — queda de 23,9% em relação ao mesmo período de 2022

A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Rita Serrano, afirmou nesta sexta-feira (12), ao apresentar os resultados da instituição para o primeiro trimestre de 2023, que o banco planeja ser “protagonista” no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo Rita Barreto, para atingir esse objetivo a nova gestão implementou uma “mudança de diretriz” para o banco. Os resultados do trimestre, divulgados na quinta-feira (11), mostraram lucro líquido de R$ 1,9 bilhão — queda de 23,9% em relação ao mesmo período de 2022.

“Este balanço [do primeiro trimestre] traz não só os números do banco, mas uma nova diretriz para a instituição. Ao assumir o banco em janeiro, assumimos uma instituição que perdeu nos últimos anos sua capacidade de dar continuidade a projetos”, disse.

“A diretriz que havia era de privatizar as principais operações da instituição. Em janeiro, nós remodelamos o banco para que ele volte a ser público, do ponto de vista do seu norte, porque a Caixa é um banco público”, completou.

Em sua fala, a presidente ainda destacou que a nova gestão não vê dicotomia entre a Caixa exercer “funções sociais” e ao mesmo tempo “competir” no sistema financeiro privado.

Caixa foca diversidade após escândalo

Maria Rita Serrano destacou ainda em sua fala que a nova gestão da Caixa Econômica Federal remodelou o programa estratégico do banco.

Entre as principais alterações implementadas, ela mencionou o fomento à cultura de inclusão e valorização da diversidade — após escândalo em que o ex-presidente do banco Pedro Guimarães virou réu por assédio a funcionárias.

A Caixa tem que ser um banco plural, tem que respeitar as diferenças e valorizar a diversidade. Esse programa leva em consideração as temáticas de gênero, raça, gerações, pessoas com deficiência e o público LGBTQIA+”, disse.

Fonte: CNN