
Após a liquidação extrajudicial do Banco Master e outras instituições do seu conglomerado, o Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) repetiu em ata da reunião da semana passada que o processo não traz risco sistêmico. Mais uma vez o colegiado lembrou que o Grupo Master tem “porte pequeno”, representando apenas 0,57% do ativo total e 0,55% das captações totais do Sistema Financeiro Nacional (SFN).
“O Comitê registra que a avaliação sobre a imposição de regimes de resolução a instituições financeiras deve considerar a normalidade da economia pública e a preservação dos interesses dos depositantes, investidores e demais credores. No caso específico, a decretação do Regime de Administração Especial Temporária (RAET) no Banco Master Múltiplo S.A. permite o funcionamento regular da sua controlada Will Financeira S.A. CFI enquanto se encontram em curso negociações que buscam preservar a atividade dessa instituição”, destacou o documento.
O Banco Central também disse “considerar oportuno” para ressaltar que o comportamento ético das instituições que integram o SFN – bem como de “seus controladores e dirigentes” – são elementos relevantes para a estabilidade financeira. “Nesse contexto, as ações de supervisão, pautadas pelo rigor técnico e pela discrição, são conduzidas de maneira firme – e em colaboração com outras autoridades, quando cabível segundo os ditames legais -, visando preservar a estabilidade financeira e coibir práticas contrárias à legislação e aos interesses da sociedade”, acrescentou a ata.
Fonte: Estadão Conteúdo
