
Ação militar chamada de “Lança do Sul” foi anunciada pelo secretário de Defesa do país, Pete Hegseth, na quinta-feira (13) em meio ao aumento de ataques no Caribe e no Pacífico e tensões com a Venezuela
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou na quinta-feira (13) o lançamento da operação militar americana “Lança do Sul” que, segundo ele, terá como alvo “narcoterroristas” no Hemisfério Ocidental.
“Hoje, anuncio a Operação Lança do Sul. Liderada pela Força-Tarefa Conjunta Lança do Sul e pelo Comando Sul dos EUA (@SOUTHCOM), esta missão defende nossa pátria, remove narcoterroristas do nosso Hemisfério e protege nossa pátria das drogas que estão matando nosso povo”, escreveu Hegseth em uma publicação na rede social X.
O Comando Sul dos EUA (SOUTHCOM) é o comando de combate das Forças Armadas dos EUA que abrange 31 países da América do Sul, América Central e Caribe.
O anúncio ocorre em meio a intensificação dos ataques dos Estados Unidos contra barcos identificados como pertencentes ao narcotráfico no Caribe e no Pacífico.
Enquanto a tensão com a Venezuela cresce com a chegada com maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald Ford, da Marinha americana, na região.
Confira o que sabemos sobre a operação até o momento
O Comando Sul havia anunciado em janeiro, uma ação chamada Operação Lança do Sul.
Na ocasião, o comunicado informava que a operação utilizaria “embarcações robóticas de superfície de longa permanência, pequenas lanchas robóticas interceptoras e aeronaves robóticas de decolagem e pouso vertical” para auxiliar em operações de combate ao narcotráfico.
O Pentágono não respondeu a um pedido de comentário sobre a Operação Lança do Sul. A Casa Branca também não comentou a apresentação.
O porta-aviões USS Gerald R. Ford, considerado pela Marinha dos EUA como “a plataforma de combate mais capaz, adaptável e letal do mundo”, chegou ao Caribe esta semana em meio a uma expansão maciça dos recursos militares de Washington.
Trump recebeu uma ampla gama de opções para a Venezuela, incluindo ataques aéreos contra instalações militares ou governamentais e rotas de tráfico de drogas, ou uma tentativa mais direta de derrubar Maduro.
A CNN já havia noticiado que o presidente estava considerando planos para atacar instalações de produção de cocaína e rotas de tráfico de drogas no país.
Também é possível que ele decida não tomar nenhuma medida. Trump declarou recentemente ao programa “60 Minutos” da CBS que não estava considerando ataques dentro da Venezuela, apesar de anteriormente ter se mostrado aberto à ideia.
E o presidente, em reuniões, pareceu cauteloso em ordenar ações que pudessem terminar em fracasso ou colocar as tropas americanas em risco, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.
Fonte: CNN
