A derrota para o Fluminense na final do Carioca, neste domingo (9), queimou ainda mais créditos que o técnico Vítor Pereira tinha com a diretoria e a torcida do Flamengo. Sobretudo pela maneira que o título foi perdido no Maracanã. A pressão sobre o treinador atingiu um patamar até então inédito nos quatro meses e diversos elementos ajudam a explicar o desgaste atual.
O QUE ACONTECEU
Esgotamento de justificativas sobre o mau desempenho recente. Vitor Pereira foi à coletiva e nem soube explicar por que o Flamengo jogou tão mal contra o Fluminense.
Marco Braz não comprou a briga do treinador no pós-jogo. O vice de futebol fala em avaliação do trabalho a partir de agora e não afasta hipótese de demissão.
Desajuste no encaixe de astros do time. Vítor Pereira transformou Everton Ribeiro em reserva e não sabe dar um encaixe a Gabigol que o satisfaça e o faça render.
Resultados ruins minam a confiança. O técnico admitiu que o Fla, mentalmente, estava abaixo do Fluminense na final. Foi o quarto troféu perdido por VP desde que chegou ao Flamengo: a lista tem Supercopa, Recopa, Mundial de Clubes e, agora, o Carioca.
A torcida perdeu a paciência de vez, com xingamentos ao técnico e até mesmo ao presidente, Rodolfo Landim.
O QUE DÁ PARA ESPERAR AGORA
Marcos Braz prometeu conversar com membros da diretoria e com o próprio VP ao longo desta segunda-feira (10).
No domingo, o treinador disse que ainda acreditava no trabalho, falou em “compromisso de continuar”. Ao mesmo tempo, VP disse que a questão de demissão é exclusiva da diretoria.
O CLIMA
Há um contexto de abatimento no Flamengo pelas perdas frequentes de títulos. O time se mostrou desequilibrado, considerando desempenho e resultados.
Falhou em momentos cruciais, como na semifinal do Mundial contra o Al Hilal e na prorrogação diante do Independiente Del Valle, na Recopa. E mesmo quando ganhou clássicos, ao longo da campanha do estadual, não teve aquela atuação irretocável.
Depois da derrota para o Fluminense, nenhum jogador falou com a imprensa.
TEM COISAS QUE NEM ELE ENTENDE
“Eu e meus jogadores temos que reconhecer que, por algum motivo que ainda não conseguimos perceber, a equipe não apresentou o nível que já vi nesta temporada e no último jogo contra eles”, disse Vítor Pereira.
O técnico mostrou publicamente que sentiu o golpe. Disse que estava surpreso e despreparado para encarar a imprensa depois da perda do título, da maneira que foi.
Pereira usou à exaustão o sistema tático com três zagueiros e dois alas. O desenho alterou também o papel de Gabigol, o que gerou insatisfação no atacante e contribuiu para que o time perdesse pontos fortes, como a troca de passes e articulação no meio campo.
Passar pelas semifinais do Estadual trouxe dias de calmaria. Mas a derrota na Libertadores, para o Aucas, reacendeu a desconfiança. Contra o Fluminense, a temperatura subiu de vez.
Esportes
Quarta-feira, 3 de julho de 2024
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