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Sábado, 4 de maio de 2024

Aclamado por companheiros, Messi exalta jovem parceiro de ataque

A partida derradeira de Lionel Messi em uma Copa do Mundo será uma final. E será ao lado de um jovem de 22 anos que o veterano de 35 tentará uma última vez alcançar o que persegue ao longo de toda a carreira: o título mais importante do futebol.
A Argentina obteve sua classificação nesta terça-feira (13), com uma vitória por 3 a 0 sobre a Croácia, em Lusail. Messi abriu de pênalti o placar do estádio Lusail, fechado com dois gols de Julián Álvarez.
“Ele tem feito partidas extraordinárias, jogando por todos, lutando. Foi uma aparição extraordinária para a gente. E ele merece, porque é um garoto estupendo. Que desfrute de tudo isso”, afirmou o camisa 10.
O jovem do Manchester City teve participação nos três gols. No primeiro, tirou a bola do goleiro Livakovic e sofreu pênalti. No segundo, foi trombando da intermediária até o gol. No terceiro, apenas rolou a bola para a rede após grande jogada de Messi pela direita.
“É incrível o que faz o Leo. Você tem que estar preparado para qualquer passe, porque ele pode fazer qualquer coisa com a bola. Estava esperando na área, sabia que ele podia fazer algo. Foi um lindo gol”, disse Álvarez, que chamou de “sonho” a jornada que tem vivido no Qatar.
A expectativa dos torcedores alvicelestes é que a parceria volte a funcionar no domingo (18), novamente em Lusail, contra França ou Marrocos. Vencer significaria o ápice para Messi em sua quinta Copa.
“Estamos desfrutando. É um processo impressionante. Ganhamos a Copa América [em 2021] e chegamos a este Mundial com 36 partidas sem perder. Agora, chegamos à final. Claro que queremos levantar a taça. Vamos fazer o melhor possível”, afirmou o craque.
“É muita felicidade poder terminar minha trajetória no Mundial jogando minha última partida em uma final. É muito emocionante o que estou vivendo nesta competição, é emocionante ver a reação das pessoas, aqui e na Argentina”, acrescentou.
Para Messi, a equipe mostrou força depois de ter perdido sua longa invencibilidade. Derrotados pela Arábia Saudita na primeira rodada, os comandados de Lionel Scaloni precisaram passar por duelos tensos com México e Polônia para avançar ao mata-mata, no qual derrubaram Austrália, Holanda e Croácia.
“Começamos perdendo, o que ninguém esperava, mas falamos para a gente confiar na gente mesmo, porque acreditamos na força do grupo. Fomos crescendo. Tivemos que jogar cinco finais. E jogamos como deveríamos. É um desgaste mental grande, e este grupo soube superar isso”, afirmou.
O volante De Paul adotou a mesma linha. “Foi uma pancada dura que recebemos. Mas seguramente serviu. Tínhamos que obrigatoriamente ganhar todas as partidas, não tinha como relaxar. Foi uma mostra de caráter do grupo”, declarou.
Resta uma final, a final. E De Paul sabe em quem jogará suas fichas, aquele que veste a camisa 10: “É o melhor de todos”.

Fonte: Folha