Política
Terça-feira, 14 de maio de 2024

Tarcísio diz ter sido alvo de ataque durante evento de campanha em comunidade de São Paulo

O candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao governo do Estado de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), disse ter sido alvo de um ataque a tiros nesta segunda-feira durante um ato de campanha na comunidade de Paraisópolis, zona sul da capital de São Paulo.

“Em primeiro lugar, estamos todos bem. Durante visita ao 1º Polo Universitário de Paraisópolis, fomos atacados por criminosos. Nossa equipe de segurança foi reforçada rapidamente com atuação brilhante da @PMESP (Polícia Militar de São Paulo). Um bandido foi baleado. Estamos apurando detalhes sobre a situação”, escreveu o candidato, ex-ministro da Infraestrutura, no Twitter.

Procurada, a Secretaria de Segurança Pública não comentou o episódio imediatamente. Não foi possível confirmar de imediato o relato de Tarcísio de que uma pessoa foi baleada e de que ele teria sido o alvo dos disparos.

Em nota, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que era candidato à reeleição e foi derrotado por Tarcísio no primeiro turno, disse que determinou a apuração do caso.

“Acabei de falar com Tarcísio de Freitas e ele e sua equipe estão bem. A polícia militar agiu rápido e garantiu a segurança de todos. Determinei a imediata investigação do ocorrido”, afirmou Garcia.

Imagens divulgadas na mídia mostraram o som dos disparos e, posteriormente, o ex-ministro em uma sala na comunidade.

Em Brasília, durante entrevista coletiva, Bolsonaro comentou o episódio. O presidente disse que, fosse Tarcísio o alvo ou não, o incidente mostrou que o candidato a governador precisa ter uma maior preocupação com sua segurança.

Tarcísio foi o mais votado para o governo paulista no primeiro turno da eleição presidencial e lidera as pesquisas de intenção de voto no segundo turno, marcado para 30 de outubro, quando enfrentará Fernando Haddad (PT), que tem o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder das sondagens de opinião para a Presidência à frente de Bolsonaro.

Fonte: Reuters