Currículos falsos. Essa praga que acometeu alguns quadros do governo Bolsonaro é capaz de promover estragos consideráveis numa plataforma como LinkedIn, com seus 850 milhões de usuários. Os danos podem vir tanto na hora de enganar recrutadores quanto alguém postar que trabalha numa empresa em que nunca colocou os pés.
A Binance fez uma varredura e descobriu que apenas 50 de 7 mil perfis de pessoas que diziam ter vínculo com a empresa eram realmente empregadas. Uma pesquisa feita há dois anos pela LendEdu, sistema de serviços financeiros com forte foco em crédito estudantil, mostrou que 34% dos respondentes mentiram em algum nível nos seus currículos no LinkedIn. O tópico com mais informações falsas são as habilidades.
Segundo o CEO da desenvolvedora de software Zipped Script, Chris Harper, já temos tecnologia suficiente para automatizar o processo de verificação de currículos, com blockchain e inteligência artificial para averiguar automaticamente os perfis falsos. “A tecnologia já está disponível. É hora de começarmos a usá-la para apoiar os qualificados e expor os mentirosos”, disse o CEO.
Fonte: IstoéDinheiro
Ver Jornal 11, 12 e 13 de Maio de 2024 