Grupo foi impedido de embarcar na segunda etapa de seu voo por se recusar a usar máscaras FFP2. “Temos tolerância zero com o racismo, o antissemitismo e qualquer tipo de discriminação”, diz a empresa após polêmica.A Lufthansa teve de fazer um pedido formal de desculpas nesta terça-feira (10/05), depois de ter sido acusada de rejeitar o embarque de passageiros que eram reconhecidamente judeus ortodoxos, em um voo de Frankfurt para Budapeste.
Em nota, a Lufthansa disse que, no dia 4 de maio, um grupo de passageiros teve o embarque negado após alguns deles se recusarem a acatar a exigência do uso de máscaras FFP2 nos voos. O problema com o uso de máscaras ocorreu na etapa anterior da viagem, entre Nova York e Frankfurt.
Relatos na imprensa mostraram que se tratava de um grupo de judeus ortodoxos. Um vídeo que circulou na internet mostrava um funcionário da Lufthansa os descrevendo como judeus ortodoxos que viajaram no aeroporto JFK em Nova York.
Alguns passageiros reclamaram que as restrições foram aplicadas aos passageiros judeus, em vez de serem impostas a todos que se recusavam a usar máscaras.
“Temos tolerância zero com o racismo, o antissemitismo e qualquer tipo de discriminação”, dizia a nota da Lufthansa. A empresa faz referência somente a “um grande número de passageiros” e “um grupo grande”, e afirmou que ainda estava avaliando os “fatos e circunstâncias” do ocorrido.
Os passageiros estavam em uma peregrinação para visitar o túmulo de um rabino no norte da Hungria. “Entraremos em contato com os passageiros afetados para melhor compreender suas preocupações e discutir abertamente como podemos melhorar nossos serviços ao consumidor.”
Fonte: Deutsche Welle