O dólar voltava da Páscoa ligeiramente mais forte em relação ao real, acompanhando a estabilidade da moeda norte-americana no exterior em segunda-feira (18) marcada por dados da China, enquanto o foco local ficava nas perspectivas fiscais do Brasil.
Às 9h06 (de Brasília), o dólar à vista avançava 0,17%, a R$ 4,7048 na venda.
Na B3, às 9h06 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,04%, a R$ 4,7195.
A moeda norte-americana spot fechou a última sessão, na quinta-feira, em alta de 0,18%, a R$ 4,6966 na venda.
Na última quinta-feira (14), pela primeira vez em 2022 a Bolsa de Valores brasileira acumulou duas quedas semanais consecutivas. A baixa semanal de 1,81% do Ibovespa sobreveio o tombo de 2,67% da semana anterior, a pior do ano para indicador de referência do mercado de ações do país.
No fechamento diário, o Ibovespa caiu 0,51%, a 116.181 pontos. As negociações de quinta ocorreram sob a pressão da alta dos juros globais e da cautela de investidores devido à antecipação do fim de semana pelo feriado de Sexta-Feira Santa.
O dólar fechou o pregão com ganho de 0,17%, cotado a R$ 4,6960. Apesar das pressões, a moeda americana recuou 0,36% frente ao real no acumulado da semana.
O preço de referência do petróleo bruto inclinava para o quarto dia consecutivo de alta. Nesta manhã de segunda, o barril do Brent subia 0,24% no início da noite, cotado a R$ 111,97 (R$ 527,96).
Os índices futuros do mercado americano indicavam uma abertura em queda. Na Europa, as Bolsas permanecem fechadas devido ao feriado de Páscoa.
Em boletim matinal, a Ativa Investimentos destacou que a China suspendeu por uma semana as importações das plantas de JBS (Barra do Garças) e Marfrig (Várzea Grande), ambas no Mato Grosso. O motivo é o mesmo de outras restrições impostas recentemente pelo país asiático a outras plantas brasileiras. O serviço de alfândega chinês alega ter encontrado resquícios de coronavírus em produtos importados dessas plantas.
Fonte: FolhaPress