Morreu na madrugada desta sexta-feira (14), aos 66 anos, o ex-presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) Jorge Picciani.
Ele estava internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, para tratamento de um câncer.
Em contato com o UOL, o ex-deputado federal Leonardo Picciani (MDB-RJ) disse que o pai estava no hospital desde o dia 8 de abril deste ano e não resistiu às complicações do câncer de bexiga e no peritônio. Ele lutava contra a doença desde 2010.
Picciani cumpriu seis mandatos como deputado estadual no Rio de Janeiro. O deputado presidiu a Alerj de 2003 a 2010, voltando ao posto em 2015. Dois anos depois ele foi preso durante a Operação Cadeia Velha acusado de favorecer empresas de ônibus e empreiteiras em aprovações na Assembleia.
Durante a carreira política, Picciani ainda presidiu o diretório do então PMDB no Rio de Janeiro e assumiu, em 1993, a Secretaria Estadual de Esportes e Lazer durante o governo de Leonel Brizola.
Formado em contabilidade pela UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e em estatística pela Escola Nacional de Estatística, Jorge Picciani também era pecuarista, presidindo o grupo Monte Verde, especializado em reprodução assistida de gado Nelore e GIR leiteiro.
Jorge era casado com Hortência Oliveira Picciani e teve outros três filhos além do ex-deputado federal Leonardo Picciani: Rafael Picciani (que foi deputado estadual e secretário de Transportes da Prefeitura do Rio), Felipe e Arthur.
Fonte: FolhaPress