SÃO PAULO – Dezenas de donos de lojas de lingerie agrupados no coletivo Action Culottée estão enviando calcinhas pelo correio para o primeiro-ministro francês, Jean Castex, em protesto exigindo a reabertura de suas lojas, que atualmente estão fechadas devido à pandemia de Covid.
O protesto é organizado pelo Action Culottée depois que as lojas de lingerie foram classificadas como comércio não-essencial e forçadas a fechar as portas para reduzir a transmissão pelo vírus. Os ativistas também tem compartilhado fotos nas redes sociais de diferentes roupas íntimas enviadas a Castex, dentro de um envelope com uma carta que explica as reivindicações.
Uma dona de loja, que faz parte do coletivo, disse para a publicação France Bleu que enviar as calcinhas é uma maneira de mostrar o descontentamento de forma humorística e simbólica. “A calcinha ainda é a primeira coisa que colocamos de manhã”, disse a comerciante.
Outra comerciante questionou que, desde o novo confinamento, livrarias e até cabeleireiros reabriram, mas por que não as lojas de lingerie. “Por que não é considerado essencial?, questionou. A lojista exige a reabertura da sua loja e reclama que os grandes espaços abertos vendem roupas ínitmas em certas regiões da França.
A situação das chamadas lojas não essenciais é ainda mais difícil. O porta-voz do governo, Gabriel Attal, informou no dia 16 de abril que a data de reabertura foi adiada. As lojas, que deveriam reabrir em 3 de maio, permanecerão fechadas pelo menos até meados de maio.
Fonte: FolhaPress