SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente da França, Emmanuel Macron, 42, recebeu diagnóstico de Covid-19 nesta quinta-feira (17), de acordo com um anúncio do governo francês.
“O Presidente da República teve diagnóstico positivo para Covid-19 hoje”, diz o comunicado divulgado pelo gabinete de Macron. “Este diagnóstico foi feito após um teste de PCR realizado no início dos primeiros sintomas.”
Segundo o informe, Macron ficará isolado pelos próximos sete dias, mas continuará a governar o país de forma remota. Um porta-voz da Presidência disse que todas as viagens do líder francês foram canceladas, incluindo uma visita ao Líbano que estava agendada para o próximo dia 22.
A primeira-dama da França, Brigitte Macron, também ficará em isolamento, embora, segundo seu gabinete, ela não apresente sintomas de infecção.
Ainda não está claro onde Macron pode ter contraído o coronavírus, mas uma das suspeitas é a de que o presidente pode ter sido exposto ao vírus durante uma reunião de chefes de Estado no Conselho Europeu, em Bruxelas, na semana passada.
O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, anunciou que também entrará em isolamento pelos próximos sete dias. De acordo com um comunicado divulgado pelo seu gabinete, Sánchez se reuniu com Macron na última segunda-feira (14). A nota não menciona se o chefe do governo espanhol foi submetido a testes ou se apresenta algum sintoma.
Ao longo da semana, Macron também se reuniu com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e com o premiê de Portugal, António Costa.
O primeiro-ministro da França, Jean Castex, também entrará em isolamento depois de ter estado em contato com Macron nos últimos dias. O premiê não apresenta sintomas e também foi submetido a um teste de diagnóstico cujo resultado será divulgado nas próximas horas.
Líderes partidários no Senado e na Assembleia Nacional Francesa também anunciaram isolamento porque almoçaram com Macron no início da semana.
Macron agora integra uma lista de lideranças mundiais que tiveram Covid-19 nos últimos meses, como o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, o americano, Donald Trump, e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.
Boris, que chegou a ser internado em uma UTI durante o período em que esteve infectado, expressou solidariedade a Macron por meio de duas publicações no Twitter, em inglês e francês.
“Lamento ouvir que meu amigo Emmanuel Macron recebeu diagnóstico positivo para coronavírus. Todos nós desejamos a você uma rápida recuperação”, escreveu o premiê britânico.
O presidente da Polônia, Andrzej Duda, que também contraiu a doença no final de outubro, também se solidarizou. “Tendo sido afetado por este vírus, desejo-lhe uma boa recuperação. Todos nós estamos unidos na luta contra a pandemia.”
Desde a terça-feira (15), vigora na França um toque de recolher a partir das 20h às 6h (no horário local) como esforço para conter o crescimento no número de novos casos de coronavírus no país.
A restrição valerá inclusive na noite de Ano-Novo, e a única exceção será a noite de 24 de dezembro, quando os franceses poderão se reunir para celebrar o Natal.
A França já viveu momentos piores desde o início da pandemia, mas após um confinamento decretado no final de outubro que ajudou a diminuir o número de novas infecções a situação epidemiológica do país voltou a se agravar.
No total, até esta quinta-feira (17), a França confirmou mais de 2,4 milhões de casos e mais de 59 mil mortes por coronavírus, de acordo com os dados compilados pela Universidade Johns Hopkins.
Internacional
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