Por Agência Brasil
Cinco ministros e o presidente do Banco Central (BC) debateram ontem (7) crescimento econômico, sustentabilidade e políticas públicas com embaixadores de países da União Europeia. O encontro, que ocorreu na sede do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, também debateu a estratégia para a inserção do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo que reúne as economias mais industrializadas do planeta.
Encontro “Diálogo com Embaixadores da UE no Brasil: crescimento, sustentabilidade e políticas públicas”, no Palácio do Itamaraty – Ascom/ CC
Promovido pelo Itamaraty e pela Casa Civil da Presidência da República, o encontro teve a participação dos seguintes membros do governo brasileiro: Walter Braga Netto (Casa Civil), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Paulo Guedes (Economia), Tarcísio Freitas (Infraestrutura), Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Roberto Campos Neto (Banco Central).
Os embaixadores apresentaram as prioridades atuais da União Europeia, com destaque para o plano de recuperação econômica após a pandemia de covid-19. Chamado de Green Recovery, o plano terá como eixo central o respeito ao meio ambiente e a promoção do desenvolvimento sustentável.
Os ministros brasileiros e o presidente do Banco Central apresentaram as políticas públicas formuladas pelo Brasil com vistas à recuperação econômica, o plano de reformas estruturais, os programas de sustentabilidade do agronegócio e as concessões na área de infraestrutura. Eles destacaram as iniciativas do Centro de Governo na coordenação de políticas e a promoção de reformas que incluem a acessão à OCDE e a adesão a seus instrumentos.
Segundo o Itamaraty, o Brasil é um país não membro da OCDE com maior aderência aos instrumentos legais daquela Organização. Os ministros e os embaixadores também discutiram a integração comercial resultante do Acordo Mercosul–União Europeia. Os representantes do governo brasileiro enfatizaram o alinhamento do Brasil aos padrões da OCDE de regulação, de investimentos e de governança pública.
Fonte: Agência Brasil