No século XVI a Espanha, então potência naval, tornou-se a maior entre as potências colonialistas no continente americano. A habilidade em construir embarcações e explorar oceanos, deram aos espanhóis, portugueses e outros, a capacidade de conquistar novas terras.
A maioria dos povos europeus, que se lançaram à conquista da América, encontraram populações locais em estado de desenvolvimento bastante inferior ao europeu, facilitando a supremacia do conquistador. Porém, no caso do México, há uma diferença fundamental, onde existia uma sociedade sofisticada no país. Os Astecas tinham, em Tenochtitlán, sua “capital”, ou sua metrópole principal, uma população estimada em 200.000 habitantes. Para o inicio do século XVI, uma cidade impressionante.
Como uma força de 500 homens, comandados por um aventureiro, chamado Hernán Cortez, pôde destruir esse império?
Cortez acreditava haver muito ouro na grande cidade Asteca, e através de informações fornecidas por nativos descobriu que também existiam divisões e rivalidade entre povos locais. Insistindo em marchar até a capital asteca, Cortez foi recepcionado no meio do caminho por enviados de Montezuma, o Imperador Asteca. Este acreditando que Cortez fosse uma espécie de Deus, o presenteou de muitas formas, que incluíam muitas peças de ouro. Destacou-se Malinche, designada a acompanhar a expedição para servir como intérprete, uma vez que falava ao menos três línguas, tornou-se amante e confidente de Cortez.
Obcecado pelo desejo de chegar a Tenochtitlán, Cortez prosseguiu em sua marcha, reforçado por indígenas locais Totonacas e Tlaxcaltecas, chegando ao seu objetivo em 03 de novembro de 1519. No dia 08 de novembro Montezuma recebeu Cortez em seu palácio, mas durante as semanas em que passaram em Tenochtitlán, houve uma grande desavença entre os soldados espanhóis com um asteca conhecido por Quetalzpopoca. E como consequência, o Imperador Asteca foi tomado como refém de Cortez.
Os Astecas ainda lutariam e o próprio Montezuma foi morto por uma pedrada ao tentar apaziguar seu povo, mas os espanhóis predominaram por quê? Armas de fogo?
Os Arcabuzes de 1519 eram pesados, lentos em recarregar e ineficientes em uma selva úmida, caros e não eram distribuídos a todos os soldados.
Canhões, segundo historiadores, os espanhóis dispunham de 14. Cavalaria? Haviam 16 cavalos. Impressionava aos indígenas, mas não era o suficiente para conquistar um país.
Porém, a maior arma dos espanhóis não estava em seu arsenal, o vírus da varíola, do sarampo e a simples gripe, comuns na Europa, eram desconhecidas na América.
Durante o posterior cerco a Tenochtitlán, aproximadamente dois terços da população morreu, e o cerco durou oitenta dias. A cultura Asteca foi destruída. Esse é o poder que um vírus, ainda desconhecido, pode ter. Os indígenas aliados a Cortez também foram infectados, e igualmente sofreram. Finalmente, graças à doença e também às divisões do povo local, 500 homens conquistaram o novo mundo.
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Quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025
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