Data Mercantil

Economistas diminuem novamente projeção da inflação, mas mantém do PIB e juros

Os economistas consultados pelo BC (Banco Central) diminuíram novamente as previsões para a inflação em 2025. As estimativas para o PIB (Produto Interno Bruto), Selic e dólar foram mantidas para este ano.
É o que revela o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (28) pelo BC.
O levantamento mostrou que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) deve ter 5,55% ao fim deste ano na perspectiva dos analista. A previsão para 2026, contudo, teve aumento e foi para 4,51%.
Na última semana, a previsão para 2025 havia ficado em 5,57%, na primeira queda da projeção no ano. O centro da meta perseguida pelo BC é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
A estimativa para o PIB ficou em 2% para 2025 e 1,7% para 2026. As taxas haviam subido na última semana, a 2% para 2025 e 1,7% para 2026, e foram mantidas.
Sobre a política monetária do Banco Central, houve manutenção na expectativa para a taxa básica de juros neste ano e no próximo. A mediana das projeções para a Selic em 2025 é de 15%, na 16ª semana consecutiva com essa expectativa, enquanto para 2026 a previsão é de que a taxa atinja 12,5% (é a 13ª semana com a expectativa). No momento, a Selic está em 14,25% ao ano.
No câmbio, houve também manutenção na expectativa para o preço do dólar no final de 2025 em R$ 5,90. A projeção para 2026, entretanto, teve queda e foi para 5,95, ante 5,96 na semana anterior.
O índice tem acompanhado a guerra tarifária gerada pelo governo de Donald Trump nas últimas semanas. Na sexta-feira, a moeda norte-americana fechou em estabilidade com o possível acordo comercial entre Estados Unidos e China como pano de fundo.
Os dois países têm sinalizado que uma desescalada na guerra tarifária pode estar no horizonte, entretanto informações conflitantes sobre as negociações tem gerado pessimismo nos investidores.
O Boletim Focus reúne previsões de uma centena de economistas e é divulgado semanalmente pelo Banco Central.

Fonte: FolhaPress

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