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Participantes do movimento Salve O Bosque batalham contra loteamento e fim de bosque no Alto da Lapa

O Movimento Salve o Bosque! nasceu espontaneamente para defender 7.000 m2 de área verde repleta de árvores nativas e exóticas, que correm o risco de serem derrubadas pela incorporadora Tegra. Ela adquiriu o terreno do Instituto Salesianos e projeta cortar 164 árvores, que representam 80% do Bosque, para em seu lugar subir duas torres de prédios. A área do Bosque é ocupada por vegetação considerada Imune de Corte e Patrimônio Ambiental, de acordo com os artigos 1º e 4º do Decreto Estadual n.30.443/1989: Artigo 4º.

O Bosque desempenha um papel importante na regulação do clima urbano, na melhoria da qualidade do ar, na proteção do solo, na absorção das águas pluviais para atenuação das inundações, enchentes que, a cada ano, afetam mais a vida de milhares de famílias.

O Bosque também funciona como trampolim ecológico para outras áreas verdes da cidade.  Elas trabalham formando um corredor, integrando e conectando ecossistemas. Isso é o que multiplica a dinâmica da vida pela cidade toda.

Pequenos animais silvestres e aves se movimentam entre diferentes áreas arbóreas e habitats pela cidade. No Bosque vivem sabiás-laranjeira, avoantes, maritacas, papagaios e gaviões carcará, saruês e gambazinhos, lagartos, macaquinhos, entre outras espécies. Elas transportam sementes, fecundam a terra, espalham, ampliam e perpetuam a vida na região.

QUEM ESTÁ POR TRÁS DO MOVIMENTO SALVE O BOSQUE
Moradores do entorno do Bosque do Instituto Salesiano, no Alto da Lapa, criaram espontaneamente o Movimento. São famílias, avós, pais e netos, jovens e idosos, comerciantes e profissionais, brasileiros e estrangeiros, moradores e visitantes.

O Movimento Salve o Bosque! hoje conta com a adesão e apoio de pessoas de toda a cidade. Elas vêm de organizações da sociedade civil, coletivos e movimentos que se unem pela preservação do verde na cidade.

O Movimento Salve o Bosque! é voluntário e apartidário.

SITUAÇÃO ATUAL
Na luta contra a derrubada de árvores e, com base no decreto estadual, foi feita uma denúncia no Ministério Público.

O Ministério Público, através do CAEX – Centro de Apoio à Execução (órgão auxiliar do Ministério) emitiu um laudo no qual reconheceu claramente a importância ambiental do Bosque.

O Promotor de Justiça encarregado do caso recomendou à Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) que: “paralisem ou impeçam toda e qualquer autorização de construção (Alvarás de Aprovação ou de Execução de Edificação), ou corte/supressão de qualquer exemplar arbóreo na área investigada”, até que se produzam outros estudos técnicos mais detalhados.

A Tegra tem o direito de apresentar sua defesa e propor um Termo de Compensação Ambiental. Porém, tais termos de compensação ambiental usualmente são insuficientes para reparação do dano ambiental, uma vez que, invariavelmente, contemplam o plantio de mudas-bebês de árvores pequenas, insuficientes para compensar um século de árvores adultas, grandes, fortes e saudáveis.

Cabe, agora, à Secretaria do Verde e do Meio Ambiente aceitar ou não esse Termo de Compensação Ambiental, para aprovar ou não a compensação pelas 164 árvores mortas.


NOSSO OBJETIVO
Que a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) não aceite e não aprove o Termo de Compensação Ambiental que a Tegra apresentará. Caso o termo seja aprovado, a Tegra terá sinal verde para a derrubada das árvores.
Nosso objetivo é manter o Bosque vivo.

COMO VOCÊ PODE AJUDAR
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