Data Mercantil

Receita Federal promete entrega mais rápida para quem pagar imposto nas compras da China

Se cliente declarar compra antecipadamente, Fisco promete que pacotes seguirão pelo “canal verde” direto para a casa do consumidor

Quem pagar o imposto de importação vai ter entrega mais rápida das compras vindas da China. A promessa foi feita pela Receita Federal. O Fisco promete que os pacotes de quem pagar o imposto antecipadamente não vão parar na alfândega e, por isso, chegarão antes na casa do cliente.

Em meio aos esclarecimentos para tentar aplacar a forte reação negativa à iniciativa do governo de apertar a fiscalização das pequenas compras do exterior, a Receita Federal tenta convencer o consumidor de que as mudanças serão boas para o cliente. “Os consumidores serão beneficiados”, cita nota à imprensa divulgada na noite de terça-feira.

“Com a declaração antecipada, a mercadoria poderá chegar ao Brasil já liberada – pelo canal verde – podendo seguir diretamente para o consumidor”, cita a nota.

Ou seja, o Fisco sinaliza que, se pagar o tributo antecipadamente, o pacote do cliente de plataformas como Aliexpress, Shein e Shopee não passará pelo desembaraço aduaneiro que, para muitos clientes, acontece em Curitiba.

A etapa de fiscalização na capital paranaense, aliás, é tema de piadas e memes na internet porque muitos clientes reclamam que o processo atrasa as entregas em vários dias, às vezes, semanas.

O imposto de importação para pequenas compras é de 60% sobre o valor total da compra. Assim, se um pedido somar R$ 100 com o frete, o imposto devido será de R$ 60.

A mesma promessa de entrega mais rápida foi feita em nota divulgada na tarde desta quarta-feira. “As mudanças vão beneficiar o consumidor que vai receber suas compras on-line mais rápido, com mais segurança e qualidade”, citou a Receita Federal em outra nota.

O órgão explica que “os produtos terão o processo de liberação agilizado, a partir das informações prestadas pelo vendedor legal”. No comunicado à imprensa, a Receita diz que, nesse caso, o processo de liberação da encomenda não precisará acontecer em Curitiba e poderá ser feito “enquanto ainda estiverem em trânsito para o país”.

Fonte: CNN

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