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Conheça a Talentflix, hrtech que quer unir mentoria e capacitação de líderes nas contratações

Startup aposta na imersão da cultura da empresas para fazer melhores processos de seleção e entregar candidatos mais alinhados às necessidades.

Profissional com alguns anos de experientes no mercado de recursos humanos trabalhando em grandes empresas e startups como Abril, Saint Marché, Loft e a consultoria Inventta, Alexandre Abreu está lançando a Talentflix, uma HRtech para contribuir com o processo de seleção e recrutamento.

Em um mercado em expansão como o de startups para recursos humanos, o executivo aposta na imersão na cultura das empresas que a empresa irá atender como um diferencial competitivo.

Segundo ele, a falta de compreensão sobre o funcionamento, os valores e as necessidades reais das companhias tem prejudicado os recrutamentos. “O processo é muito raso hoje e não dá certo por questão de cultura”, afirma.

Para lidar com os dilemas, a Talentflix tem a proposta de combinar três elementos que considera fundamentais para superar essas deficiências do mercado.

A oferta desse tipo de formato, segundo Abreu, é possível porque a startup trabalha com um modelo de assinatura, em que a cobrança é diluída ao longo do ano. No período de vigência, caso um profissional contratado decida se desligar da contratante, a Talentflix não cobra a reposição.

Outro apelo da startup é em relação ao valor, que pode ficar cerca de 50% mais barato quando comparado com a concorrência, nas contas do fundador. A empresa deve cobrar em torno de um salário e meio por conduzir um processo de seleção.

Assim, para auxiliar na contratação de um profissional com salário em torno de 10.000,00 reais, a startup receberia 15 mil reais. “Nós olhamos a complexidade da vaga, a demanda do mercado e também o turnover com base nos dados do Caged[Cadastro Geral de Empregados e Desempregados]”, afirma sobre a análise para a definição dos valores.

Qual o perfil dos clientes

A startup iniciou os trabalhos com dois clientes, uma startup e uma multinacional, sendo a última responsável por um contrato de R$ 500 mil e por uma demanda de 120 vagas.

O objetivo no curto prazo é contar com uma clientela diversa, tanto em relação aos mercados de atuação das empresas quanto em níveis hierárquicos das posições disponíveis.

Uma primeira meta traçada pela startup é fechar setembro, o nono mês da operação, com faturamento batendo 700 mil reais. Com estrutura enxuta, a startup reúne cinco profissionais e recebeu investimento-anjo de R$ 50 mil para o lançamento. Ele não quis revelar o investidor.

Fonte: Exame

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