Data Mercantil

Crédito às micro e pequenas empresas está mais caro, mas tem demanda

A linha encareceu mas continua mais barata que outras modalidades

A nova fase do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) completa um mês com R$ 20 bilhões concedidos de um total de R$ 50 bilhões previstos para a linha. A demanda continua forte apesar do aumento de custo para o tomador.

A taxa é de 6% acrescida da Selic, atualmente em 13,75% ao ano, para pagamento em até 48 meses e 11 meses de carência. Com isso, os juros saem a quase 20% ao ano para as empresas que contratam a operação — bem acima das taxas que vigoravam nas primeiras etapas do programa, quando a Selic estava menor. Ainda assim, a linha continua mais barata que outras modalidades, que também encareceram. O capital de giro com prazo superior a um ano tinha taxa média de 21,5% ao ano em abril, segundo os dados mais recentes divulgados pelo Banco Central (BC). A conta garantida estava em 41,1% no mesmo mês.

“As condições do Pronampe, mesmo mais caras, são bem atrativas para os pequenos negócios que realmente precisem de crédito”, diz o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Carlos Mello. Segundo ele, embora o programa tenha se tornado mais caro com a alta da Selic, ainda é o mais atrativo para as companhias.

Fonte: Valor Investe

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